quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tentando explicar a história do Brasil II - Da chegada à glória da cana

Dizem que foi em 1500, mas daí a afirmar isso corretamente é estranho. Eu acho essa data redonda demais pra ter sido nela. Sem contar as mudanças de calendário, dia que vai mas não foi, bissextos, bissextos nulos, enfim..."dizem" por aí, ensinaram assim pro professor do meu professor, então foi...

Dizem que foi em 1500 que Pedro Álvares Cabral chegou com sua caravana a esse território aqui. Já era habitado por milhões de japoneses com a pele morena, que muito me intriga a forma como chegaram aqui, mas essa questão passa como uma nuvem em meus pensamentos. O que mais causa discussão a respeito dos japas morenos daqui do território novo é que, para os politicamente corretos (nome moderno para chatos), quem descobriu o Brasil foi essa galera aí, mas eu fico no time do Pedrão Cabral, que tem um belo nome por sinal. Quem descobriu foi ele ora! Ele achou e contou pra todo mundo. É dele. Ou melhor: Deles.

Depois que Pedro e sua turma chegaram por aqui, estranhando os morenos nus, a dificuldade para se instalar foi bem grande. O pau quebrou com alguns índios até que a trupe Pedrina pudesse se instalar em paz. E não foi só com eles não. Os espanhóis, que tinham boa parte do pedaço por aqui também entraram no coro. E o que dizer dos holandeses então que tentaram invadir pela Bahia e saíram escorraçados à bala de canhão.

Lá pelas bandas daquele tempo, quando quem mandava em Portugal era Dom João III (E não se esqueçam dessa numeração porque depois tem outro João), o velhinho mandou uma turma pra cá tomar conta do que era dele depois de tanto embate. O que dizem por aí é que quem veio pra cá era a escória portuguesa. Ninguém queria vir, então vinham os "marginalizados" políticos. Gente que em Portugal não dariam em nada, tipo os chineses que saem do país deles pra fazer enroladinho de presunto e queijo aqui hoje em dia.
O território era grande demais, mas a "esperteza" dos supostos governantes que João escolheu pra controlar isso aqui era maior. Tanto que tempos depois a divisão feita para aliviar um pouco a dureza que era comandar esse lugar enorme e mau quisto se desfez. Foi um belo tiro n'água.

Mas nem só de incompetência foi feita a temporada I dos portugueses aqui em nossa terra. Durante o tempo de adaptação e alojamento dessa turma por aqui, uma grande riqueza foi encontrada para a alegria deles na época, e não estou falando do Pau-Brasil usado pra colorir de vermelho as roupas dos ricos europeus. Estou falando da CANA DE AÇÚCAR. Como aquilo rendeu para os caras daquela época heim!
Rendeu tanto, mas tanto, que a mão de obra portuguesa não dava conta. Como os japas morenos não queriam trabalhar, nem forçados, entram na história os mais morenos de todos: Os negrões da áfrica. Muita sacanagem com os caras. Tinha rei, príncipe, gente que lá na áfrica tinha dinheiro, etc...Foram trazidos pra cá escravizados. Peças de valor. Negrões musculosos e negrinhas prendadas para servir ao português folgado.

Tudo ia caminhando naturalmente com a glória da cana, o trabalho escravo dos negrões, os portugueses produzindo e se reproduzindo, mas a cana perdeu a graça, daí entramos num outro momento da nossa história que vai ter que ficar pro texto III, esse aqui já tá grande demais!

NOS LINKS ABAIXO OS TEXTOS ANTERIORES:
I - Introdução

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